quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Na Quarta Extra - Informativo da FAACO


   EXTRA
      
ELEIÇÕES DO POSTALIS – CONSELHOS DELIBERATIVO E FISCAL

A eleição para os Conselhos Deliberativo e Fiscal do Postalis ocorrerá de 09/02/2015 a 03/03/2015 e exclusivamente por meio eletrônico. É de vital importância  que todos os participantes assistidos acessem o site do Postalis www.postalis.org.br  e atualizem seus cadastros. Durante o 63º CONREP realizado  em Natal/RN o colegiado da Federação aprovou o apoio aos candidatos Sérgio Bleasby – Conselho Deliberativo e Ângelo  Donga – Conselho Fiscal, eleitos em prévia pela ADCAP NACIONAL.

É importante que nossas Associações efetuem um trabalho de apoio que permita que o nosso voto seja decisivo na escolha de pessoas comprometidas em manter um Instituto forte seguro e transparente. Verifiquem as informações abaixo  atentamente,  elas estarão também no site da FAACO na área de links.

Começou em 25/11 o período destinado à campanha para as eleições do POSTALIS. Em disputa, estarão os cargos de membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal do instituto. 

A FAACO – Federação de Aposentados e  Aposentáveis dos Correios e Telégrafos e a    ADCAP – Associação dos Profissionais dos Correios tem se preocupado muito com a situação do POSTALIS e, por esta razão, decidiram  realizar prévias  para escolher os candidatos mais votados e apoiá-los. Os escolhidos  foram Sérgio Bleasby, candidato ao Conselho Deliberativo, e Ângelo Donga, candidato ao Conselho Fiscal.

Ao apoiar os dois candidatos, a FAACO e a  ADCAP esperam contribuir para a escolha de representantes que realmente reúnem as condições e o compromisso necessários ao pleno desempenho das importantes missões de representar os trabalhadores nos dois colegiados do POSTALIS, como você poderá constatar lendo a mensagem de cada um deles ao final desta comunicação.  


blog do Sérgio Bleasby:
http://sergiobleasbynopostalis.blogspot.com


Participe ! Vote em quem pode realmente fazer diferença nessas eleições para o Conselho Deliberativo e para o Conselho Fiscal do POSTALIS !

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Plataforma de campanha

O Postalis divulgou os perfis, incluindo as respectivas plataformas de campanha, dos candidatos nas eleições para o Conselhos Deliberativo e Fiscal.

A página contendo nossas informações está no seguinte link.

Como plataforma de campanha, temos as seguintes propostas:
- Pelo fim da ingerência política de qualquer espécie na gestão do Postalis;
- Pela apuração de responsabilidade por todos os prejuízos causados ao patrimônio do Postalis;
- Por um atuação rigorosa do Conselho Fiscal na análise dos atos de gestão do instituto, especialmente, no que tange às aplicações financeiras e demais despesas do Postalis;
- Pela publicação integral das atas de reuniões do Conselho Fiscal, dando total transparência à atuação do órgão, bem como de seus membros, de forma que os participantes possam acompanhar o desempenho dos seus representantes;
- Pelo envolvimento da CGU e TCU no controle da gestão do Postalis, bem como pela intensificação da atuação da Auditoria da ECT na fiscalização do fundo;
- Pela adoção de um perfil mais conservador nos investimentos do Postalis, dando-se preferência absoluta aos títulos do Tesouro Nacional do Brasil (e não de países como Venezuela e Argentina).

Postalis é uma coisa, política é outra! No fundo, é isto o que defendemos...

Tivemos em 2014 uma das eleições mais acirradas da história do país. O Brasil se dividiu em duas grandes correntes e boa parte dos cidadãos e cidadãs, assim como das entidades que formam o que denominamos de sociedade civil organizada, se viu na necessidade de assumir uma posição, manifesta-la e defende-la.

Ainda que os ânimos tenham se exaltado um pouco além da conta e o calor da peleja tenha feito aflorar sentimentos preconceituosos e maniqueístas de toda a espécie, sob a ótica da democracia,  muito mais do que uma sociedade dividida, o retrato das urnas nos mostrou uma sociedade equilibrada, no que tange às suas forças políticas, o que é absolutamente saudável para a consolidação e aprimoramento do ambiente democrático.

O fato de ainda estarmos respirando os ares da última corrida presidencial,  de certa forma, facilita a tarefa daqueles para quem é conveniente pautar o debate em torno do Postalis pelo mesmo viés ideológico que recentemente dividiu o país. Todavia, discernimento é bom e nós gostamos. E nem é preciso muito para compreender que uma coisa é uma coisa... e outra coisa é outra completamente diferente.

Temos sim nos posicionado contra a ingerência política no Postalis.

Mas não somos contra a ingerência política exercida apenas pelo atual governo. Na verdade, somos terminantemente contra toda e qualquer ingerência política no nosso fundo de pensão, seja ela do PT, do PSDB, do PSB, do PMDB, do DEM ou do diabo a quatro, com o perdão da expressão.

É bem provável que aqueles que, hoje, são porta-vozes de interesses políticos no seio da ECT e do Postalis tentem nos colocar em igual condição, como se apenas quiséssemos substituir uma ingerência política por outra, o que não é verdade.

Entendemos que o respeito aos legítimos interesses dos participantes do Postalis passa longe do debate político... e quanto mais longe melhor. Não enxergamos vantagem em qualquer cor partidária, no que tange ao bom desempenho de um gestor no exercício de suas funções em um fundo de pensão. Ao contrário, diante de tantos descalabros causados pela ingerência política no Postalis, seria absolutamente defensável restringir a ocupação de cargos no instituto a quem não seja filiado a qualquer partido político. No fundo, é isto o que defendemos.

Sob o jugo do interesse político-partidário, o Postalis chegou à situação calamitosa em que se encontra, não havendo razão para que o corpo de participantes se enfraqueça em face de  divergências dogmáticas, quando a defesa de nossos legítimos interesses, neste momento, exige que nos unamos contra toda e qualquer contaminação ideológica na gestão do nosso fundo.

O que precisamos é que os cargos de direção do Postalis, em primeiro lugar, sejam ocupadas por pessoas honestas. E honesto é quem se satisfaz com os frutos do seu próprio trabalho; quem não deseja nada que não seja legitimamente seu; quem, quando tem bens alheios sob sua responsabilidade, zela pela integridade dos mesmos, e se, por ventura, não se vê em condições pessoais de agir assim, dá o lugar a quem possa desempenhar a função de acordo com o que se espera dela.

Preenchido o requisito da honestidade, precisamos, também, de pessoas que tenham consciência da função que vão desempenhar e de sua importância no presente e no futuro de toda uma coletividade. Ainda que se defenda, por exemplo, que os insucessos das aplicações do Postalis foram obra do azar, e não da desonestidade, a dimensão dos prejuízos denotam um absoluto desprezo pelas finalidades do instituto. Ninguém, em sã consciência, sujeita um montante de bilhões de reais (que foram religiosamente descontados dos salários dos empregados para lhes prover uma aposentadoria digna) aos sabores da sorte e do azar.

Vencidas as peneiras da honestidade e da consciência, necessitamos, por fim, de profissionais tecnicamente competentes para gerir o patrimônio do fundo. Que conheçam as boas práticas do mercado e saibam implementá-las. Que tenham sensibilidade e sejam bem informados em relação ao mercado de capitais, mas que, em face das finalidades do Postalis, sejam prudentes e conservadores no manejo dos seus recursos.

Como vimos, não há nada a indicar que uma pessoa com esta ou aquela ideologia política possa trazer algum benefício aos interesses dos participantes. É por isso que nosso primeiro grande compromisso será a luta intransigente contra qualquer interferência política na gestão do Postalis. O Postalis é nosso. Seu patrimônio é integralmente formado pelo esforço e dedicação dos seus participantes. Metade é descontada diretamente dos seus salários. E a outra metade, ainda que sob a rubrica de contribuição da patrocinadora, nada mais é, também, do que fruto do trabalho e dedicação desses mesmos participantes.

Precisamos, portanto, de profissionais que tenham honestidade, firmeza, consciência, respeito e conhecimento técnico no desempenho de suas funções... e que nunca digam amém a qualquer outro interesse que não sejam os nossos.

ANGELO DONGA
CANDIDATO AO CONSELHO FISCAL DO POSTALIS

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Uso do e-mail corporativo

Durante o período de campanha, conforme prevê o regulamento eleitoral do POSTALIS, não devem ser utilizados os e-mails corporativos para envio de mensagens de campanha.
Assim, solicito aos colegas que queiram repassar nossas mensagens a outros que o façam utilizando seus e-mails pessoais para o envio (UOL, GMAIL, HOTMAIL etc).
Conto com sua compreensão e com seu apoio!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mensagem inicial de Angelo Donga

Caros colegas participantes e beneficiários do Postalis,

Neste primeiro contato gostaria de convidá-los a fazer um pequeno exercício de imaginação que não deve levar mais do que alguns minutos.

1) Se você for participante do Plano de Benefício Definido (plano antigo), pegue seu comprovante de rendimentos e verifique na parte inferior do mesmo, no campo “Valor Benefício Saldado”, o valor que você receberia hoje do Postalis, caso viesse a se aposentar. Agora, imagine que, quando chegar o momento da sua aposentadoria, você não possa contar com esse valor.

2) Se você já é aposentado e recebe seu complemento de aposentadoria pelo mesmo plano, verifique o quanto ele representa na sua renda mensal e, também, imagine-se vivendo sem ele.

3) Se você estiver enquadrado em qualquer uma das situações acima , já deve ter notado que desde 2013 vem sendo descontada da sua renda mensal uma contribuição extra para cobrir o rombo de quase R$ 1 bilhão, contabilizado nas contas do Plano BD no balanço de 2012. Imagine, então, que já em 2015, o valor do referido desconto deverá ser triplicado. E por precaução, imagine que, mesmo assim, você não esteja completamente livre de viver as hipóteses imaginadas nos itens 1 e 2.

4) Se você for participante do Postalprev (plano novo), veja também no seu contracheque o valor da sua reserva de poupança neste plano. Imagine agora que este valor poderia ser bem maior se as aplicações do fundo não tivessem rendido negativamente em 2012 e 2013 e muito abaixo da meta em 2014 (até setembro). Saiba que a diferença entre o que renderam os investimentos do Postalprev e o que deveriam ter rendido nestes quase três anos é superior a 30%. E tenha em mente que esse prejuízo já está integralmente lançado na sua futura aposentadoria, pois, se no Plano BD os prejuízos são divididos com a patrocinadora, no Postalprev eles são só seus.

5)  E por fim, se você for participante dos dois planos, imagine que você pode viver todas as situações acima, ou seja, ver descontos cada vez maiores nos seus vencimentos para receber uma aposentadoria cada vez menor... isso se chegar a recebe-la.

Infelizmente, as situações acima projetadas não são meros exercícios de livre imaginação, mas sim hipóteses com razoável probabilidade de ocorrência. Nos últimos anos, os participantes do Postalis testemunharam um desfile nas manchetes dos principais jornais e revistas do País. E, a cada nova tragédia, fomos vendo o patrimônio do instituto ser diminuído em dezenas ou centenas de milhões de reais, até chegarmos, neste momento, em um déficit de R$ 2,8 bilhões, além do rombo de quase R$ 1 bilhão que já está sendo descontado dos nossos salários e de outro de mais de R$ 1 bilhão (RTSA) que deveria estar sendo coberto pela patrocinadora, mas não está.

A soma de todas essas contas nos coloca diante de um déficit de quase R$ 5 bilhões.

Temos os números, não temos as explicações. E se não temos as explicações, muito menos temos os responsáveis por tal situação. E na ausência de responsáveis, sobra para os participantes e aposentados cobrir um rombo que foi causado por gestores designados pela Empresa mediante indicações políticas, cujos interesses em nada coincidem com os dos participantes.

E uma das tantas perguntas que não querem calar diante deste quadro é, justamente, a que indaga sobre a atuação do Conselho Fiscal do Postalis neste processo. Será que um buraco desse tamanho consegue ser cavado sem emitir sinais perceptíveis? Será que nunca causou estranheza ao órgão de fiscalização do instituto, por exemplo, o fato de, em determinado momento, o Postalis não ter quase nada do seu patrimônio aplicado em títulos públicos?

Essas são algumas das reflexões que pretendemos fazer durante esta campanha. A exemplo do que já fizemos na eleição passada, e do que temos feito ao longo dos últimos anos, muito mais do que ambicionar um posto eletivo, nosso propósito maior é o de fomentar a consciência de que nós, os participantes, e mais ninguém, somos os únicos interessados em que os recursos do Postalis sejam corretamente geridos.

Sendo assim, meus prezados colegas participantes e beneficiários, ao tempo em que coloco meu nome à disposição de todos os que dependem do Postalis para viver uma aposentadoria de forma minimamente digna, conclamo-os também a participarem deste processo, refletindo, debatendo, denunciando e, principalmente, votando em quem ao longo do tempo tem demonstrado coragem, comprometimento e atitude na defesa dos interesses dos participantes. Você pode saber mais sobre minhas ideias no blog: http://angelodonganopostalis.blogspot.com .

Como vimos, a eleição do Postalis é da nossa conta, presente e futura. E se a conta é nossa, tem que ser nossa a decisão.

Respeitosamente,

ANGELO DONGA – candidato ao CONSELHO FISCAL do POSTALIS